Devem os militares ser autorizados a usar técnicas de interrogatório mais intensas, como a simulação de afogamento, para obter informação de suspeitos de terrorismo?

Após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, a administração Bush autorizou a utilização de "técnicas avançadas de interrogatório" em centros de detenção secretos dispersos por todo o mundo e dirigidos pelo departamento de defesa e pela CIA. A autorização aprovou a utilização de muitas técnicas, incluindo espancar, maniatar em posições de tensão, encapuzar, privação do sono e simulação de afogamento. Em 2008, o Presidente Obama assinou uma ordem executiva proibindo a utilização da tortura pelo exército americano e pela CIA. Em 2016, a utilização da tortura converteu-se num tópico, durante a corrida presidencial, quando o candidato Donald Trump sugeriu que a mesma deveria ser empregue contra o Estado Islâmico. Os opositores da tortura argumentam que os EUA não devem praticar a tortura, em nenhuma circunstância, uma vez que se trata de uma prática desumana e ilegal ao abrigo das leis internacionais. Os proponentes argumentam que os militares não devem ser impedidos de utilizar a tortura se acharem que a mesma contribui para manter o país seguro.

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